Era uma noite daquelas!
Tinha andado por tantos caminhos tortuosos,
E a brisa seca de Setembro me impedia de respirar fundo...
Como todos os dias, abro minha porta em um cansaço irreparável,
Despejo meus objetos sem olhar para o lado, na primeira superficie plana que surge...
Preparo minha bebida gelada como o beneficio dos justos, ou não...
Quando de repente,
Em um canto escondido na porta, encontro a delicada lembrança de um ser amor...
Com letras mimosas de menina pueril,
Com uma caneta rosa que me tocou lá no fundo...
Trazia as palavras simples que já não posso pronunciar...
"Uma música para minha amiga", dizia...
Era a salvação de um anjo,
Que Deus mandou
Pra avisar, que chuva logo vem...
E o sol vai nascer de novo,
Com ar limpo
Pra encher meus pulmões de vida mais uma vez.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
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